Edifício Marechal Carmona

Casa das Cordas

Casa GAK

Desde a primeira conversa, o cliente desejava uma casa imersa na paisagem e invisível aos olhos de quem caminha pela rua. O primeiro croqui do projeto já revelava uma relação íntima da construção com seu entorno através de uma volumetria projetada como uma continuação da própria topografia. O resultado é uma casa-pátio onde o programa arquitetônico principal está distribuído no pavimento térreo em pequenos pavilhões em torno de um jardim central. Os ambientes de encontro e de lazer são envoltos por painéis móveis de vidro, o que permite que se integrem totalmente ao jardim, proporcionando conexão visual e uma vivência compartilhada. O núcleo dos quartos fica resguardado por uma circulação independente criada por brises em madeira o separa do pátio enquanto as varandas se abrem para paisagem externa.

A estrutura mista de concreto e aço foi escolhida para suportar a extensa cobertura verde. A presença da vegetação resulta na diminuição da temperatura criando um microclima mais agradável em uma região que atinge altas temperaturas. Aliada as demais soluções, a casa tem ventilação cruzada garantida pelos vazios que circundam os ambientes e, uma vez abertos os painéis de correr, espaços internos e externos se integram completamente.

Para os interiores, optou-se pelo uso de madeira nos pisos, forros e mobiliários, e por cores quentes nos tecidos e tapetes a fim de trazer aconchego, organicidade e delicadeza, gerando um contraste elegante com a austeridade do concreto aparente. Sofás, mesas, armários e luminárias foram desenhados especialmente para o projeto e compõem os ambientes junto com designs dos renomados Carlos Mota, Sérgio Rodrigues, Jean Gillon, Joaquim Tenreiro.

EDIFÍCIO ATLÂNTICO

O projeto para o Atlântico, feito no último terreno ainda disponível na simbólica Avenida Atlântica, representou tanto uma grande responsabilidade, quanto uma oportunidade única para a Bernardes Arquitetura. O conceito do edifício nasceu do diálogo com o icônico skyline da avenida. O projeto mantém a continuidade dos edifícios, mas se destaca ao usar materiais naturais que fazem referência ao entorno. As empenas laterais, em granito serrado, e os beirais curvos revestidos em madeira aludem a uma sensação de aconchego em meio às vibrações do calçadão e da praia. Esta combinação de materiais reforça a harmonia do conjunto da quadra, elegante e austera. Internamente, o edifício oferece uma área comum densamente vegetada que foi desenvolvida como um pequeno trecho da mata atlântica. Desenhado para oferecer um microclima tropical próprio, este espaço oferece um momento de pausa, acolhedor e protegido no centro da quadra. O desenho da fachada maximiza as vistas da paisagem com aberturas extensas e sem interferências. As varandas frontais protegidas pelos beirais em curva, projetam-se em direção ao mar, como proas.

Casa GMM

Casa HGB